“Um dia quero mudar tudo, no outro, eu morro de rir. Um dia tô cheia de vida, no outro, não sei aonde ir. Um dia escapo por pouco, no outro, não sei se eu vou me livrar. Um dia esqueço de tudo, no outro, não posso deixar de lembrar. Um dia você me maltrata, no outro, me faz muito bem. Um dia eu digo a verdade, no outro, não engano ninguém. Um dia parece que tudo tem tudo pra ser o que eu sempre sonhei, no outro, dá tudo errado e acabo perdendo o que já ganhei. Logo de manhã, bom dia! Um dia eu sou diferente, no outro, sou bem comportada. Um dia eu durmo até tarde, no outro, acordo cansada. Um dia te beijo gostoso, no outro, nem vem que eu quero respirar. Um dia quero mudar tudo no mundo, no outro, eu vou devagar. Um dia penso no futuro, no outro, eu deixo pra lá. Um dia eu acho a saída, no outro, eu fico no ar. Um dia na vida da gente, um dia sem nada demais. Só sei que eu acordo e gosto da vida. Os dias não são nunca iguais. Logo de manhã, bom dia”!
Esse texto, na verdade, é a letra de uma música composta e escrita Swami Júnior e Paulo Freire. Decidi colocá-lo aqui nesse cantinho porque é um belo texto e tem tudo a ver comigo, Coccinelle. Mais que isso, esse texto me traduz, como poucos já me traduziram. Impressiona-me a capacidade que os poetas possuem de nos traduzir, de mergulhar fundo no mais fundo de nossas almas, desbravando desvãos que, por vezes, até mesmo nós desconhecíamos. Como poesia não sei fazer, e, também, por desconher os mecanismos de tradução de almas, resta-me dizer, apenas, “Bom Dia, Buenos Días, Good Morning, Guten Morgen, Bon Jour”!
Esse texto, na verdade, é a letra de uma música composta e escrita Swami Júnior e Paulo Freire. Decidi colocá-lo aqui nesse cantinho porque é um belo texto e tem tudo a ver comigo, Coccinelle. Mais que isso, esse texto me traduz, como poucos já me traduziram. Impressiona-me a capacidade que os poetas possuem de nos traduzir, de mergulhar fundo no mais fundo de nossas almas, desbravando desvãos que, por vezes, até mesmo nós desconhecíamos. Como poesia não sei fazer, e, também, por desconher os mecanismos de tradução de almas, resta-me dizer, apenas, “Bom Dia, Buenos Días, Good Morning, Guten Morgen, Bon Jour”!
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