“Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade da alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou”.
Este poema da ADÉLIA PRADO resume de forma incisiva o papel da mulher: a raiz das civilizações. Toda essa força e poder sempre atiçou a inveja do patriarcado, afinal, os homens não passam de meros inseminadores, papel deveras insignificante na trama da vida. Por conta disso, talvez, ao longo da história as mulheres sempre foram subjugadas, seja física ou emocionalmente. Mas é possível que essa situação não dure por muito mais tempo, pois as evidências têm mostrado que o patriarcado está com os seus dias contados. Graças a Deus ou ao Diabo (por Coccinelle).
Este poema da ADÉLIA PRADO resume de forma incisiva o papel da mulher: a raiz das civilizações. Toda essa força e poder sempre atiçou a inveja do patriarcado, afinal, os homens não passam de meros inseminadores, papel deveras insignificante na trama da vida. Por conta disso, talvez, ao longo da história as mulheres sempre foram subjugadas, seja física ou emocionalmente. Mas é possível que essa situação não dure por muito mais tempo, pois as evidências têm mostrado que o patriarcado está com os seus dias contados. Graças a Deus ou ao Diabo (por Coccinelle).
Um comentário:
Maravilhoso poder chegar nesse espaço e deixar-me ficar por um tempo, deliciando-me com o que aqui encontro.
Beijos
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