O esporte é um meio onde homens e mulheres sempre ocuparam espaços distintos e bem demarcados. Desde a Grécia antiga tem sido assim. Na pólis cada sexo tinha o seu lugar definido, mesmo em Esparta, onde era permitido que mulheres praticassem as disciplinas do corpo e da mente. Atualmente, tal premissa ainda continua valendo.
Nas competições esportivas nunca se vê homens e mulheres jogando no mesmo time. Claro que por trás disso existe a milenar idéia de que o homem é superior à mulher e por isso ele não se mistura. Entretanto, acredito haver subjacente a esta, uma outra razão, ligada a uma questão polêmica porque abala certas estruturas: a homossexualidade nos meios esportivos.
Na antiga Grécia meninas e meninos recebiam uma educação diferenciada porque caso as meninas ameaçassem os rapazes em seu próprio território – caça, guerra e esportes – o equilíbrio, por certo, se alteraria. Hoje, se levarmos em conta a homossexualidade, veremos que pouca coisa muda. Na opinião de João Silvério Trevisan, a homossexualidade nos meios esportivos abala suas estruturas porque tais meios se constituíram em espaços historicamente hetorosexistas. “Um jogador de futebol gay balança toda a estrutura do esporte que é considerado um espaço basicamente masculino e macho, machista. E mal sabem essas pessoas que é nesses espaços justamente que a máscara atua, é um espaço onde os homens criaram a possibilidade protegida de estar juntos, ou seja, ter uma experiência psicológica não necessariamente homossexual, mas com certeza homoerótica” (Caros Amigos – Outubro/2000). Assim, tal qual as meninas na antiga Grécia, na atualidade, os meninos gays abalam as estruturas dos meios esportivos por colocar em evidência a ambiguidade do macho, conforme foi sugerido acima por Trevisan (por Coccinelle).
Nas competições esportivas nunca se vê homens e mulheres jogando no mesmo time. Claro que por trás disso existe a milenar idéia de que o homem é superior à mulher e por isso ele não se mistura. Entretanto, acredito haver subjacente a esta, uma outra razão, ligada a uma questão polêmica porque abala certas estruturas: a homossexualidade nos meios esportivos.
Na antiga Grécia meninas e meninos recebiam uma educação diferenciada porque caso as meninas ameaçassem os rapazes em seu próprio território – caça, guerra e esportes – o equilíbrio, por certo, se alteraria. Hoje, se levarmos em conta a homossexualidade, veremos que pouca coisa muda. Na opinião de João Silvério Trevisan, a homossexualidade nos meios esportivos abala suas estruturas porque tais meios se constituíram em espaços historicamente hetorosexistas. “Um jogador de futebol gay balança toda a estrutura do esporte que é considerado um espaço basicamente masculino e macho, machista. E mal sabem essas pessoas que é nesses espaços justamente que a máscara atua, é um espaço onde os homens criaram a possibilidade protegida de estar juntos, ou seja, ter uma experiência psicológica não necessariamente homossexual, mas com certeza homoerótica” (Caros Amigos – Outubro/2000). Assim, tal qual as meninas na antiga Grécia, na atualidade, os meninos gays abalam as estruturas dos meios esportivos por colocar em evidência a ambiguidade do macho, conforme foi sugerido acima por Trevisan (por Coccinelle).
Um comentário:
Adorei tudo!!!!
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