Os antigos definiam o corpo como instrumento da alma. A partir dessa perspectiva o corpo ora é visto com apreço pela função que exerce, sendo, assim, elogiado ou exaltado, como o fez Nietzsche ao afirmar – “Quem está desperto e consciente diz: sou todo corpo e nada fora dele”; ora é criticado por não corresponder a seu objetivo ou por implicar limites e condições. Nesse sentido o corpo é condenado e execrado como túmulo ou prisão da alma.
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Para Aristóteles o corpo é “certo instrumento natural” da alma, tal qual o machado é o instrumento de cortar. Mesmo não sendo semelhante ao machado, o corpo, segundo ele, “tem em si mesmo o princípio do movimento e do repouso”. Durante séculos corpo e alma foram concebidos como duas substâncias indissociáveis. É a partir do dualismo cartesiano que vão aparecer como substâncias distintas uma da outra.
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Para Aristóteles o corpo é “certo instrumento natural” da alma, tal qual o machado é o instrumento de cortar. Mesmo não sendo semelhante ao machado, o corpo, segundo ele, “tem em si mesmo o princípio do movimento e do repouso”. Durante séculos corpo e alma foram concebidos como duas substâncias indissociáveis. É a partir do dualismo cartesiano que vão aparecer como substâncias distintas uma da outra.
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A independência do corpo em relação à alma só se apresentou depois de Descarte, que afirma pertencer somente ao corpo todo calor e todos os movimentos existentes em nós, não dependendo em absoluto do pensamento. O corpo, portanto, é visto nessa perspectiva como uma máquina que se move por si, não estando relacionado a qualquer força externa ou de natureza distinta da sua, pois traz consigo “o princípio corpóreo dos movimentos para os quais foi projetado, juntamente com todos os requisitos para agir” (por Coccinelle a partir do Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano).
A independência do corpo em relação à alma só se apresentou depois de Descarte, que afirma pertencer somente ao corpo todo calor e todos os movimentos existentes em nós, não dependendo em absoluto do pensamento. O corpo, portanto, é visto nessa perspectiva como uma máquina que se move por si, não estando relacionado a qualquer força externa ou de natureza distinta da sua, pois traz consigo “o princípio corpóreo dos movimentos para os quais foi projetado, juntamente com todos os requisitos para agir” (por Coccinelle a partir do Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano).
5 comentários:
Olá Cocci, como está??
Papi me convidou a conhecer o blog.
Blog não tem porta nem campainha, mesmo assim, posso entrar??
A generosidade com a vida me presenteia com esses encontros inesperados e surpreendentes me fascina!!
Adorei esse espaço recheado de idéias, pensamentos, reflexões e poesia!!! Inspirador! Torço para que ele se dissemine mundo afora!!
Bjs
Olá, Bel! Que bom tê-la por aqui. Muito bom também saber que vc gostou do meu cantinho! Bjs e muito carinho. Cocci.
Oi, Pessoas lindas!!
Entâo estamos com muitos encontros virtuais agora....
Cocci seu cantinho tá lindo..adorei!! pensei em inaugurar esse catinho comentando,mas cheguei tarde!!Mas, para Belzinha eu permito....
Cocci nossa amizade ganaha novos horizontes agora..estamos também com amizade virtual...que bom que podemos comemorar nossa bela amizade em muitos lugares....estou muito feliz com nossa amizade...e agora podemos ampliar nossas relações com essas belas criaturas que estão chegando...e as que acreditam que os misterios tem seu prazer e não temem as surpresas da vida e são ainda melhores...Bemvinda a nossa relação de amizade virtual Belzinha..adoro como vc escreve e já te falei isso...
Deixo para vocês: SERGIO JOCKYMANN
KA
SERGIO JOCKYMANN
" Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja
justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é
insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".
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