De acordo com o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano (São Paulo: Martins Fontes, 2003), podem ser distinguidos cinco conceitos fundamentais de belo. Primeiro, o BELO como manifestação do bem. Para Platão, entre todas as substâncias perfeitas a beleza tem o privilégio de ser a mais evidente e a mais amável. Por isso, conforme diz ele, na beleza e no amor que ela suscita, o homem encontra o ponto de partida para a recordação ou a contemplação das substâncias ideais. Segundo, o BELO como manifestação do verdadeiro. Para Hegel e os românticos, o belo se define como a aparição sensível da Idéia. Isso implica dizer que beleza e verdade são a mesma coisa, que se distinguem apenas pela maneira como se manifestam. Enquanto na verdade a Idéia tem manifestação objetiva e universal, na beleza ela tem manifestação sensível. Terceiro, o BELO como simetria. Para Aristóteles o belo é constituído pela ordem, pela simetria e por uma grandeza capaz de ser abarcada, em seu conjunto, por um só olhar. Quarto, o BELO como perfeição sensível. Acepção que nasce da Estética, que concebe a “perfeição sensível” de um lado como “representação sensível perfeita” e, de outro, “prazer que acompanha a atividade sensível”. Kant unificou essas duas concepções de belo, definindo-o como “o que agrada universalmente e sem conceitos”. Quinto, o BELO como perfeição expressiva, isto é, a arte (por Coccinelle a partir do Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano).
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