Que venha, que venha
A hora da paixão.
Tenho tido paciência,
Nunca esquecerei.
Temores e dores
Para os céus se foram.
E uma sede insana tolda as minhas veias.
Que venha, que venha
A hora da paixão.
Estou como o campo
Entregue ao olvido,
Crescido e florido
De joios, resinas,
Ao bordão selvagem
Das moscas imundas.
Que venha, que venha
A hora da paixão.
Tributo a Arthur Rimbaud (vídeo experimental)
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