Como diz uma antiga e tradicional canção negra “sometimes I feel like a motherless child”, a vagar pelo espaço profundo sem amor, esperando a bela e branca lua sorrir para mim. Vem, clara chama silente, arder no meu sonhar e transforma as horas frias das minhas noites tão vazias em uma hora serena e calma como uma noite de lua cheia a iluminar as paragens dos vastos sertões. Sertões que por vezes invadem minh’alma para lembra-me que tenho passado a vida a toa, a toa feito uma certa alma de andorinha de um certo poeta que tanto me anima. Foi pensando em ti, a quem o vento está por trazer, que eu, Coccinelle, traduzi a melodia sentimental que ressoa bem lá no fundo de mim.
Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo o meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir seu amor é sonhar
Música: Heitor Villa-Lobos
Poema: Dora Vasconcelos
Voz: Djavan
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo o meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir seu amor é sonhar
Música: Heitor Villa-Lobos
Poema: Dora Vasconcelos
Voz: Djavan
Um comentário:
Que linda canção! Estava com saudades desse cantinho!
Beijos!
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