Para quem não sabe uma informaçãozinha rápida e básica antes da leitura do poema. Iemanjá ou Yemanjá é o orixá que, de acordo com Pierre Verger, se tem origem em “uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemanja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros”. A fim de homenagear Iemanjá eu, Coccinlle, preparei o vídeo abaixo. Odoyá, Iemanjá!
Quando a onda na praia se quebrava
Salpicando no meu rosto a sua água,
Unia-se às lágrimas que eu chorava,
E doía no meu peito a minha mágoa!
Vinha à mente a tua triste despedida
Que me deixou o coração alucinado
Com a dor daquela perda combalida
Que me fez ficar sonhando acordado!
Quando piso nessa praia meu desejo
É poder, de corpo e alma, encontrar
Aquela que em igualdade eu só vejo
Na existência da puríssima Iemanjá
Que protege pescadores benfazejos,
Mas, que poderá também me ajudar!
(José Rosendo)
Quando a onda na praia se quebrava
Salpicando no meu rosto a sua água,
Unia-se às lágrimas que eu chorava,
E doía no meu peito a minha mágoa!
Vinha à mente a tua triste despedida
Que me deixou o coração alucinado
Com a dor daquela perda combalida
Que me fez ficar sonhando acordado!
Quando piso nessa praia meu desejo
É poder, de corpo e alma, encontrar
Aquela que em igualdade eu só vejo
Na existência da puríssima Iemanjá
Que protege pescadores benfazejos,
Mas, que poderá também me ajudar!
(José Rosendo)
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